Aspectos ligados à população, infraestrutura, dimensão de mercado e concorrência são parte dos indicadores que colocam a prova os empreendedores “Primeiro, quero comprar seis máquina e colocar em lojas de regiões diferentes minhas, uma delas em Curitiba porque é um mercado teste.” Foi com essa fala que Caito Maia, fundador da Chilli Beans, fez uma proposta ao idealizador da startup Adam Robô durante a versão brasileira do programa Shark Tank. E é essa filosofia adotada em escala por marcas que querem validar seus negócios no País que projetaram a imagem da cidade como uma prova de fogo do empreendedorismo. Há dois pilares principais que sustentam essa posição da capital do Paraná. Um deles gira em torno da sua população e de aspectos como o nível de renda, de educação, de cultura e de diversidade, o que contribui para formar uma amostra com representatividade similar ao do que será encontrado no mercado nacional para que os empresários possam avaliar a aceitação dos seus produtos ou serviços, assim como realizar os ajustes necessários para alcançar a sustentabilidade dos seus projetos. O segundo tem ligação com pontos de infraestrutura, visto que sua localização geográfica, as facilidades urbanas como o fácil acesso ao transporte e os custos de vida garantem despesas reduzidas quando comparado com outros grandes centros econômicos, como São Paulo ou Rio de Janeiro. O restaurante Hard Rock Café, a franquia de sorvetes Cold Stone e a indústria têxtil Marisol S.A (detentora de marcas como “Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre) são alguns dos exemplos de negócio que optaram por usar a cidade como teste de mercado ou mesmo de mudança do modelo de operação. Mas, os serviços também embarcam nessa dinâmica. É o caso da RP Trader, por exemplo. A startup de prospecção e vendas B2B que utiliza métodos direto do Vale do Silício para terceirizar todas as etapas de venda dos negócios nasceu em Curitiba e mantém sua sede no município. “Nós enxergamos nesse polo dois indicadores de extrema importância para a validação da nossa empresa. A primeira delas foi a riqueza do mercado, muito em função do Vale do Pinhão, um grande ecossistema de incentivo à inovação, empreendedorismo e desenvolvimento que traz para a região muitos empreendedores que precisarão de vendas e reforço comercial para fazer com que suas ofertas não sejam apenas ideias. E a segunda, também por esse mesmo motivo, é a forte concorrência encontrada, o que contribui para trabalhar bem os seus diferenciais e para desenvolver um modelo que atenda os consumidores mais críticos possível”, explica o co-fundador Rafael Mendes. Durante seu primeiro ano de vida, um dos clientes locais que contribuíram para o aprimoramento do serviço foi a agência de marketing Ninho Digital, que aumentou o faturamento em 55% sete meses depois de se aliar à startup, que assumiu todo o processo comercial, desde a tração do lead até o fechamento, incluindo as apresentações institucional e comercial e a transferência para o atendimento quando o negócio é concretizado. “Aos poucos pudemos observar como o mercado local enxergava o valor da nossa entrega, que demanda menos recursos financeiros e energia dos clientes com um foco que não é o seu principal, e esse crivo do consumidor exigente nos garantiu uma vantagem extra diante da concorrência que foi enxergar a demanda não apenas pela prospecção, mas pela terceirização completa da área comercial. Isso nos deu força para extrapolar os limites geográficos e hoje atuar com todo o território nacional”, detalha o executivo. E os dados para quem pretende investir na ideia são animadores. Segundo o estudo “Panorama das Empresas de Alto Crescimento Persistente no Brasil”, conduzida pela Endeavor e pela faculdade Insper com dados da Neoway levando em consideração companhias que tenham ao menos 10 colaboradores e que registram crescimento mínimo de 20% ao ano durante três períodos consecutivos, o Paraná representa 6,93% do total de 16.142 companhias com esse perfil no País. Isso representa a liderança na região Sul e a quarta colocação no ranking nacional atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
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Aspectos ligados à população, infraestrutura, dimensão de mercado e concorrência são parte dos indicadores que colocam a prova os empreendedores “Primeiro, quero comprar seis máquina e colocar em lojas de regiões diferentes minhas, uma delas em Curitiba porque é um mercado teste.” Foi com essa fala que Caito Maia, fundador da Chilli Beans, fez uma proposta ao idealizador da startup Adam Robô durante a versão brasileira do programa Shark Tank. E é essa filosofia adotada em escala por marcas que querem validar seus negócios no País que projetaram a imagem da cidade como uma prova de fogo do empreendedorismo. Há dois pilares principais que sustentam essa posição da capital do Paraná. Um deles gira em torno da sua população e de aspectos como o nível de renda, de educação, de cultura e de diversidade, o que contribui para formar uma amostra com representatividade similar ao do que será encontrado no mercado nacional para que os empresários possam avaliar a aceitação dos seus produtos ou serviços, assim como realizar os ajustes necessários para alcançar a sustentabilidade dos seus projetos. O segundo tem ligação com pontos de infraestrutura, visto que sua localização geográfica, as facilidades urbanas como o fácil acesso ao transporte e os custos de vida garantem despesas reduzidas quando comparado com outros grandes centros econômicos, como São Paulo ou Rio de Janeiro. O restaurante Hard Rock Café, a franquia de sorvetes Cold Stone e a indústria têxtil Marisol S.A (detentora de marcas como “Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre) são alguns dos exemplos de negócio que optaram por usar a cidade como teste de mercado ou mesmo de mudança do modelo de operação. Mas, os serviços também embarcam nessa dinâmica. É o caso da RP Trader, por exemplo. A startup de prospecção e vendas B2B que utiliza métodos direto do Vale do Silício para terceirizar todas as etapas de venda dos negócios nasceu em Curitiba e mantém sua sede no município. “Nós enxergamos nesse polo dois indicadores de extrema importância para a validação da nossa empresa. A primeira delas foi a riqueza do mercado, muito em função do Vale do Pinhão, um grande ecossistema de incentivo à inovação, empreendedorismo e desenvolvimento que traz para a região muitos empreendedores que precisarão de vendas e reforço comercial para fazer com que suas ofertas não sejam apenas ideias. E a segunda, também por esse mesmo motivo, é a forte concorrência encontrada, o que contribui para trabalhar bem os seus diferenciais e para desenvolver um modelo que atenda os consumidores mais críticos possível”, explica o co-fundador Rafael Mendes. Durante seu primeiro ano de vida, um dos clientes locais que contribuíram para o aprimoramento do serviço foi a agência de marketing Ninho Digital, que aumentou o faturamento em 55% sete meses depois de se aliar à startup, que assumiu todo o processo comercial, desde a tração do lead até o fechamento, incluindo as apresentações institucional e comercial e a transferência para o atendimento quando o negócio é concretizado. “Aos poucos pudemos observar como o mercado local enxergava o valor da nossa entrega, que demanda menos recursos financeiros e energia dos clientes com um foco que não é o seu principal, e esse crivo do consumidor exigente nos garantiu uma vantagem extra diante da concorrência que foi enxergar a demanda não apenas pela prospecção, mas pela terceirização completa da área comercial. Isso nos deu força para extrapolar os limites geográficos e hoje atuar com todo o território nacional”, detalha o executivo. E os dados para quem pretende investir na ideia são animadores. Segundo o estudo “Panorama das Empresas de Alto Crescimento Persistente no Brasil”, conduzida pela Endeavor e pela faculdade Insper com dados da Neoway levando em consideração companhias que tenham ao menos 10 colaboradores e que registram crescimento mínimo de 20% ao ano durante três períodos consecutivos, o Paraná representa 6,93% do total de 16.142 companhias com esse perfil no País. Isso representa a liderança na região Sul e a quarta colocação no ranking nacional atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
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O que faz de Curitiba a cidade teste para os novos negócios no Brasil?
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Aspectos ligados à população, infraestrutura, dimensão de mercado e concorrência são parte dos indicadores que colocam a prova os empreendedores “Primeiro, quero comprar seis máquina e colocar em lojas de regiões diferentes minhas, uma delas em Curitiba porque é um mercado teste.” Foi com essa fala que Caito Maia, fundador da Chilli Beans, fez uma proposta ao idealizador da startup Adam Robô durante a versão brasileira do programa Shark Tank. E é essa filosofia adotada em escala por marcas que querem validar seus negócios no País que projetaram a imagem da cidade como uma prova de fogo do empreendedorismo. Há dois pilares principais que sustentam essa posição da capital do Paraná. Um deles gira em torno da sua população e de aspectos como o nível de renda, de educação, de cultura e de diversidade, o que contribui para formar uma amostra com representatividade similar ao do que será encontrado no mercado nacional para que os empresários possam avaliar a aceitação dos seus produtos ou serviços, assim como realizar os ajustes necessários para alcançar a sustentabilidade dos seus projetos. O segundo tem ligação com pontos de infraestrutura, visto que sua localização geográfica, as facilidades urbanas como o fácil acesso ao transporte e os custos de vida garantem despesas reduzidas quando comparado com outros grandes centros econômicos, como São Paulo ou Rio de Janeiro. O restaurante Hard Rock Café, a franquia de sorvetes Cold Stone e a indústria têxtil Marisol S.A (detentora de marcas como “Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre) são alguns dos exemplos de negócio que optaram por usar a cidade como teste de mercado ou mesmo de mudança do modelo de operação. Mas, os serviços também embarcam nessa dinâmica. É o caso da RP Trader, por exemplo. A startup de prospecção e vendas B2B que utiliza métodos direto do Vale do Silício para terceirizar todas as etapas de venda dos negócios nasceu em Curitiba e mantém sua sede no município. “Nós enxergamos nesse polo dois indicadores de extrema importância para a validação da nossa empresa. A primeira delas foi a riqueza do mercado, muito em função do Vale do Pinhão, um grande ecossistema de incentivo à inovação, empreendedorismo e desenvolvimento que traz para a região muitos empreendedores que precisarão de vendas e reforço comercial para fazer com que suas ofertas não sejam apenas ideias. E a segunda, também por esse mesmo motivo, é a forte concorrência encontrada, o que contribui para trabalhar bem os seus diferenciais e para desenvolver um modelo que atenda os consumidores mais críticos possível”, explica o co-fundador Rafael Mendes. Durante seu primeiro ano de vida, um dos clientes locais que contribuíram para o aprimoramento do serviço foi a agência de marketing Ninho Digital, que aumentou o faturamento em 55% sete meses depois de se aliar à startup, que assumiu todo o processo comercial, desde a tração do lead até o fechamento, incluindo as apresentações institucional e comercial e a transferência para o atendimento quando o negócio é concretizado. “Aos poucos pudemos observar como o mercado local enxergava o valor da nossa entrega, que demanda menos recursos financeiros e energia dos clientes com um foco que não é o seu principal, e esse crivo do consumidor exigente nos garantiu uma vantagem extra diante da concorrência que foi enxergar a demanda não apenas pela prospecção, mas pela terceirização completa da área comercial. Isso nos deu força para extrapolar os limites geográficos e hoje atuar com todo o território nacional”, detalha o executivo. E os dados para quem pretende investir na ideia são animadores. Segundo o estudo “Panorama das Empresas de Alto Crescimento Persistente no Brasil”, conduzida pela Endeavor e pela faculdade Insper com dados da Neoway levando em consideração companhias que tenham ao menos 10 colaboradores e que registram crescimento mínimo de 20% ao ano durante três períodos consecutivos, o Paraná representa 6,93% do total de 16.142 companhias com esse perfil no País. Isso representa a liderança na região Sul e a quarta colocação no ranking nacional atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
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