Confira 5 novidades das fintechs que abalaram o mercado até o momento

O mercado de fintechs têm se fortalecido no Brasil cada dia mais. Apesar da falta de visibilidade no mercado ainda ser uma barreira a ser ultrapassada por essas empresas, segundo o Deep Dive 2018, levantamento realizado pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), 95% dessas empresas preveem um aumento significativo de receita até o final do ano. Em 2017, 75% dessas startups registraram crescimento, sendo que para a metade das empresas que participaram do levantamento, esse crescimento superou 30% e todas as que acusaram resultados positivos acreditam na continuidade dessa evolução e mais de 90% delas acreditam que a expansão se dará em ritmo igual ao ano anterior ou maior até o final de 2018. De acordo com Marcio Kogut, CEO da Kogut Labs, empresa especializada em inovação corporativa e fintechs, é importante sempre acompanhar o que está acontecendo nesse setor, pois ele muda rapidamente. Isso ajuda também a pensar nos próximos investimentos. Confira as novidades de 2018: Singapura na rota tecnológica Apesar de os Estados Unidos e a Europa se destacarem quando o assunto é fintech, outras regiões estão buscando se modernizar. A DBS Group Holding, grupo de Singapura, está se reestruturando para poder competir com os sistema de pagamento online da China. Os dois países dominam o continente Asiático. De 2012 a 2016, a empresa de Singapura investiu pesado para lançar um aplicativo de pagamento móveis, o DBS PayLah! Atualmente, a DBS já se enxerga mais como uma fintech do que como um grupo tradicional. Abertura de conta digital A Nubank foi lançada no mercado brasileiro como um cartão de crédito sem custo. A novidade, rapidamente, conquistou um público considerável – especialmente entre os mais jovens. Seguindo o projeto de expansão, a Nubank lançou este ano uma conta corrente 100% digital que não cobra tarifas. Por essa conta, o cliente pode transferir dinheiro para outros bancos e pagar boletos. O Nubank foi lançado com o propósito focado em resolver as dores dos clientes dos bancos tradicionais, e por isso, vem crescendo rapidamente. Não basta ser digital, moderno e cool se não tem propósito. Em busca de não perderem cada vez mais clientes, os bancos começaram a criar suas estratégias digitais e fintechs mais as mesmas não estão sendo bem aceitas no mercado. O Bradesco investiu alguns milhões para criar o Next, banco digital que tem com um visual cool, uma linguagem jovem, usabilidade perfeita, mas não consegue emplacar porque tem DNA de banco e não de uma fintech. Resolução do CMN Aprovada em abril, uma resolução do Conselho Monetário Nacional promete agitar o universo das fintechs. A partir de agora, as empresas de tecnologia no setor financeiro poderão conceder crédito sem o intermédio de um banco. Com as novas regras, as fintechs irão operar sob o regime do Banco Central, tanto empresários quanto clientes terão mais segurança para realizar as operações. Essa resolução promete diminuir custos e aumentar a concorrência entre pequenas e médias empresas. Plataforma digital para serviços antigos O sistema de consórcios existe no Brasil há mais de 50 anos e, acredite, funciona da mesma forma desde os primórdios. Este é um mercado que já teve muito problema no passado mas atualmente é regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central dando segurança e garantia aos consorciados. Independente da alta ou da queda nos juros, esse segmento está sempre crescendo por se tratar de uma compra programada e inteligente para aquisição de bens móveis e imóveis onde o cliente não paga juros, apenas uma taxa de administração que varia de acordo com cada administradora. Segundo a ABAC (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios) 2017 movimentou mais de R$ 100 bilhões em vendas de consórcios, um crescimento de 21% comparado ao ano anterior. A novidade que promete uma disrupção nesse segmento com o propósito de resolver as dores dos clientes é o Mycon. A primeira fintech de consórcios 100% digital que usa inteligência artificial para promover educação financeira oferecendo planos personalizados de acordo com o perfil de cada cliente cobrando a menor taxa de administração do mercado. O Mycon está nos trâmites finais de aprovação pelo Banco Central para começar a operar no Brasil em breve. Além do Brasil o Mycon vair atuar também em 2018 no Peru e Uruguai através de acordos operacionais com empresas locais, e planeja criar e testar esse modelo nos EUA que mesmo tendo os menores juros do mundo, para ter acesso é preciso ter um histórico de crédito, algo que boa parte dos imigrantes latinos não tem. Na mira da América do Sul Avaliada em 1,5 bilhão de reais, a Hub Prepaid mudou o nome para Hub Fintech. Antes a empresa, que é dona da marca Vale Presentes, era focada em cartões de presentes pré-pagos. Atualmente, a Hub atua como provedora de soluções e tecnologias para meios de pagamento, incluindo o mercado varejistas. Este ano a companhia anunciou que irá desembarcar na Argentina nos próximos meses. Depois, a ideia é crescer para outros países, todos na América do Sul.

Read the original here:
Confira 5 novidades das fintechs que abalaram o mercado até o momento

This is from
Confira 5 novidades das fintechs que abalaram o mercado até o momento:

O mercado de fintechs têm se fortalecido no Brasil cada dia mais. Apesar da falta de visibilidade no mercado ainda ser uma barreira a ser ultrapassada por essas empresas, segundo o Deep Dive 2018, levantamento realizado pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), 95% dessas empresas preveem um aumento significativo de receita até o final do ano. Em 2017, 75% dessas startups registraram crescimento, sendo que para a metade das empresas que participaram do levantamento, esse crescimento superou 30% e todas as que acusaram resultados positivos acreditam na continuidade dessa evolução e mais de 90% delas acreditam que a expansão se dará em ritmo igual ao ano anterior ou maior até o final de 2018. De acordo com Marcio Kogut, CEO da Kogut Labs, empresa especializada em inovação corporativa e fintechs, é importante sempre acompanhar o que está acontecendo nesse setor, pois ele muda rapidamente. Isso ajuda também a pensar nos próximos investimentos. Confira as novidades de 2018: Singapura na rota tecnológica Apesar de os Estados Unidos e a Europa se destacarem quando o assunto é fintech, outras regiões estão buscando se modernizar. A DBS Group Holding, grupo de Singapura, está se reestruturando para poder competir com os sistema de pagamento online da China. Os dois países dominam o continente Asiático. De 2012 a 2016, a empresa de Singapura investiu pesado para lançar um aplicativo de pagamento móveis, o DBS PayLah! Atualmente, a DBS já se enxerga mais como uma fintech do que como um grupo tradicional. Abertura de conta digital A Nubank foi lançada no mercado brasileiro como um cartão de crédito sem custo. A novidade, rapidamente, conquistou um público considerável – especialmente entre os mais jovens. Seguindo o projeto de expansão, a Nubank lançou este ano uma conta corrente 100% digital que não cobra tarifas. Por essa conta, o cliente pode transferir dinheiro para outros bancos e pagar boletos. O Nubank foi lançado com o propósito focado em resolver as dores dos clientes dos bancos tradicionais, e por isso, vem crescendo rapidamente. Não basta ser digital, moderno e cool se não tem propósito. Em busca de não perderem cada vez mais clientes, os bancos começaram a criar suas estratégias digitais e fintechs mais as mesmas não estão sendo bem aceitas no mercado. O Bradesco investiu alguns milhões para criar o Next, banco digital que tem com um visual cool, uma linguagem jovem, usabilidade perfeita, mas não consegue emplacar porque tem DNA de banco e não de uma fintech. Resolução do CMN Aprovada em abril, uma resolução do Conselho Monetário Nacional promete agitar o universo das fintechs. A partir de agora, as empresas de tecnologia no setor financeiro poderão conceder crédito sem o intermédio de um banco. Com as novas regras, as fintechs irão operar sob o regime do Banco Central, tanto empresários quanto clientes terão mais segurança para realizar as operações. Essa resolução promete diminuir custos e aumentar a concorrência entre pequenas e médias empresas. Plataforma digital para serviços antigos O sistema de consórcios existe no Brasil há mais de 50 anos e, acredite, funciona da mesma forma desde os primórdios. Este é um mercado que já teve muito problema no passado mas atualmente é regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central dando segurança e garantia aos consorciados. Independente da alta ou da queda nos juros, esse segmento está sempre crescendo por se tratar de uma compra programada e inteligente para aquisição de bens móveis e imóveis onde o cliente não paga juros, apenas uma taxa de administração que varia de acordo com cada administradora. Segundo a ABAC (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios) 2017 movimentou mais de R$ 100 bilhões em vendas de consórcios, um crescimento de 21% comparado ao ano anterior. A novidade que promete uma disrupção nesse segmento com o propósito de resolver as dores dos clientes é o Mycon. A primeira fintech de consórcios 100% digital que usa inteligência artificial para promover educação financeira oferecendo planos personalizados de acordo com o perfil de cada cliente cobrando a menor taxa de administração do mercado. O Mycon está nos trâmites finais de aprovação pelo Banco Central para começar a operar no Brasil em breve. Além do Brasil o Mycon vair atuar também em 2018 no Peru e Uruguai através de acordos operacionais com empresas locais, e planeja criar e testar esse modelo nos EUA que mesmo tendo os menores juros do mundo, para ter acesso é preciso ter um histórico de crédito, algo que boa parte dos imigrantes latinos não tem. Na mira da América do Sul Avaliada em 1,5 bilhão de reais, a Hub Prepaid mudou o nome para Hub Fintech. Antes a empresa, que é dona da marca Vale Presentes, era focada em cartões de presentes pré-pagos. Atualmente, a Hub atua como provedora de soluções e tecnologias para meios de pagamento, incluindo o mercado varejistas. Este ano a companhia anunciou que irá desembarcar na Argentina nos próximos meses. Depois, a ideia é crescer para outros países, todos na América do Sul.

More:
Confira 5 novidades das fintechs que abalaram o mercado até o momento

Here’s an interesting post from https://mgapress.com.br/confira-5-novidades-das-fintechs-que-abalaram-o-mercado-ate-o-momento/:

O mercado de fintechs têm se fortalecido no Brasil cada dia mais. Apesar da falta de visibilidade no mercado ainda ser uma barreira a ser ultrapassada por essas empresas, segundo o Deep Dive 2018, levantamento realizado pela Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), 95% dessas empresas preveem um aumento significativo de receita até o final do ano. Em 2017, 75% dessas startups registraram crescimento, sendo que para a metade das empresas que participaram do levantamento, esse crescimento superou 30% e todas as que acusaram resultados positivos acreditam na continuidade dessa evolução e mais de 90% delas acreditam que a expansão se dará em ritmo igual ao ano anterior ou maior até o final de 2018. De acordo com Marcio Kogut, CEO da Kogut Labs, empresa especializada em inovação corporativa e fintechs, é importante sempre acompanhar o que está acontecendo nesse setor, pois ele muda rapidamente. Isso ajuda também a pensar nos próximos investimentos. Confira as novidades de 2018: Singapura na rota tecnológica Apesar de os Estados Unidos e a Europa se destacarem quando o assunto é fintech, outras regiões estão buscando se modernizar. A DBS Group Holding, grupo de Singapura, está se reestruturando para poder competir com os sistema de pagamento online da China. Os dois países dominam o continente Asiático. De 2012 a 2016, a empresa de Singapura investiu pesado para lançar um aplicativo de pagamento móveis, o DBS PayLah! Atualmente, a DBS já se enxerga mais como uma fintech do que como um grupo tradicional. Abertura de conta digital A Nubank foi lançada no mercado brasileiro como um cartão de crédito sem custo. A novidade, rapidamente, conquistou um público considerável – especialmente entre os mais jovens. Seguindo o projeto de expansão, a Nubank lançou este ano uma conta corrente 100% digital que não cobra tarifas. Por essa conta, o cliente pode transferir dinheiro para outros bancos e pagar boletos. O Nubank foi lançado com o propósito focado em resolver as dores dos clientes dos bancos tradicionais, e por isso, vem crescendo rapidamente. Não basta ser digital, moderno e cool se não tem propósito. Em busca de não perderem cada vez mais clientes, os bancos começaram a criar suas estratégias digitais e fintechs mais as mesmas não estão sendo bem aceitas no mercado. O Bradesco investiu alguns milhões para criar o Next, banco digital que tem com um visual cool, uma linguagem jovem, usabilidade perfeita, mas não consegue emplacar porque tem DNA de banco e não de uma fintech. Resolução do CMN Aprovada em abril, uma resolução do Conselho Monetário Nacional promete agitar o universo das fintechs. A partir de agora, as empresas de tecnologia no setor financeiro poderão conceder crédito sem o intermédio de um banco. Com as novas regras, as fintechs irão operar sob o regime do Banco Central, tanto empresários quanto clientes terão mais segurança para realizar as operações. Essa resolução promete diminuir custos e aumentar a concorrência entre pequenas e médias empresas. Plataforma digital para serviços antigos O sistema de consórcios existe no Brasil há mais de 50 anos e, acredite, funciona da mesma forma desde os primórdios. Este é um mercado que já teve muito problema no passado mas atualmente é regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central dando segurança e garantia aos consorciados. Independente da alta ou da queda nos juros, esse segmento está sempre crescendo por se tratar de uma compra programada e inteligente para aquisição de bens móveis e imóveis onde o cliente não paga juros, apenas uma taxa de administração que varia de acordo com cada administradora. Segundo a ABAC (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios) 2017 movimentou mais de R$ 100 bilhões em vendas de consórcios, um crescimento de 21% comparado ao ano anterior. A novidade que promete uma disrupção nesse segmento com o propósito de resolver as dores dos clientes é o Mycon. A primeira fintech de consórcios 100% digital que usa inteligência artificial para promover educação financeira oferecendo planos personalizados de acordo com o perfil de cada cliente cobrando a menor taxa de administração do mercado. O Mycon está nos trâmites finais de aprovação pelo Banco Central para começar a operar no Brasil em breve. Além do Brasil o Mycon vair atuar também em 2018 no Peru e Uruguai através de acordos operacionais com empresas locais, e planeja criar e testar esse modelo nos EUA que mesmo tendo os menores juros do mundo, para ter acesso é preciso ter um histórico de crédito, algo que boa parte dos imigrantes latinos não tem. Na mira da América do Sul Avaliada em 1,5 bilhão de reais, a Hub Prepaid mudou o nome para Hub Fintech. Antes a empresa, que é dona da marca Vale Presentes, era focada em cartões de presentes pré-pagos. Atualmente, a Hub atua como provedora de soluções e tecnologias para meios de pagamento, incluindo o mercado varejistas. Este ano a companhia anunciou que irá desembarcar na Argentina nos próximos meses. Depois, a ideia é crescer para outros países, todos na América do Sul.

Continue here: Confira 5 novidades das fintechs que abalaram o mercado até o momento

Recommended Posts

No comment yet, add your voice below!


Add a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *