A sífilis é uma doença que ainda assombra os brasileiros

Dados do Boletim Epidemiológico de Sífilis, publicado em novembro de 2018 pelo Ministério da Saúde, apontam o aumento no número de casos de sífilis no Brasil em todos os cenários da infecção.  A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Normalmente, ela apresenta fases distintas com sintomas específicos (primária, secundária e terciária) que é intercalada por períodos latentes. Por isso, ela é conhecida por ser um mal silenciosos e requer cuidados. A apresentação dos sinais e sintomas da doença é muito variável e complexa. Quando não tratada, evolui para formas mais graves, podendo comprometer o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho gastrointestinal.  Na sífilis primária, o primeiro sintoma é o aparecimento de uma lesão única no local de entrada da bactéria. Quando a sífilis não é tratada na fase primária, evolui para sífilis secundária, podendo ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Pode ocorrer também febre, mal estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. Na sífilis terciária, há o aparecimento de lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar a morte. Em comparação ao ano de 2016, foi observado um aumento de 28,5% na taxa de detecção em gestantes, 16,4% na incidência de sífilis congênita e 31,8% na incidência de sífilis adquirida. No Brasil, a população mais afetada pela doença são as mulheres, principalmente as negras e jovens, na faixa etária de 20 a 29 anos. Mas por que houve esse aumento nos casos de sífilis nos últimos anos e não para de crescer? Existe uma série de fatores complexos – e sociais – que podem estar relacionados a esse aumento, não só no Brasil, mas como mundial. O primeiro fato a ser abordado é o fato da nova geração ter parado de se preocupar tanto com essas doenças. Outro elemento importante foi a falta de penicilina benzatina (benzetacil) em hospital – cenário que ocorre desde 2016. A penicilina é um antibiótico que é administrado como injeção e impede a progressão da sífilis, principalmente se ela for aplicada no primeiro ano após a infecção. Nesse contexto, o diagnóstico laboratorial desempenha papel fundamental no combate à sífilis, por permitir a confirmação do diagnóstico e o monitoramento da resposta ao tratamento A EUROIMMUN Brasil, empresa de origem alemã líder mundial em soluções para diagnósticos laboratoriais, disponibiliza, em território nacional, testes treponêmicos e não treponêmicos.  O teste de  imunofluorescência indireta, FTA-Abs, contém BIOCHIPS com esfregaços bacterianos de Treponema pallidum e é utilizado para a pesquisa de anticorpos humanos (IgG ou IgM) em amostras de plasma ou soro. O teste apresenta sensibilidade média de 87% e especificidade de 96%. O outro teste diagnóstico da EUROIMMUN Brasil utiliza o método ELISA que fornece um ensaio in vitro quantitativo ou semiquantitativo para anticorpos humanos da classe IgG ou IgM contra a doença em soro ou em plasma. Os poços da microplaca são revestidos com uma mistura de 4 antígenos de Treponema pallidum: p15, p17, p47 e TmpA.O kit ELISA possui sensibilidade e especificidade de 100%.

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Dados do Boletim Epidemiológico de Sífilis, publicado em novembro de 2018 pelo Ministério da Saúde, apontam o aumento no número de casos de sífilis no Brasil em todos os cenários da infecção.  A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Normalmente, ela apresenta fases distintas com sintomas específicos (primária, secundária e terciária) que é intercalada por períodos latentes. Por isso, ela é conhecida por ser um mal silenciosos e requer cuidados. A apresentação dos sinais e sintomas da doença é muito variável e complexa. Quando não tratada, evolui para formas mais graves, podendo comprometer o sistema nervoso, o aparelho cardiovascular, o aparelho respiratório e o aparelho gastrointestinal.  Na sífilis primária, o primeiro sintoma é o aparecimento de uma lesão única no local de entrada da bactéria. Quando a sífilis não é tratada na fase primária, evolui para sífilis secundária, podendo ocorrer manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés. Pode ocorrer também febre, mal estar, dor de cabeça e ínguas pelo corpo. Na sífilis terciária, há o aparecimento de lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, podendo levar a morte. Em comparação ao ano de 2016, foi observado um aumento de 28,5% na taxa de detecção em gestantes, 16,4% na incidência de sífilis congênita e 31,8% na incidência de sífilis adquirida. No Brasil, a população mais afetada pela doença são as mulheres, principalmente as negras e jovens, na faixa etária de 20 a 29 anos. Mas por que houve esse aumento nos casos de sífilis nos últimos anos e não para de crescer? Existe uma série de fatores complexos – e sociais – que podem estar relacionados a esse aumento, não só no Brasil, mas como mundial. O primeiro fato a ser abordado é o fato da nova geração ter parado de se preocupar tanto com essas doenças. Outro elemento importante foi a falta de penicilina benzatina (benzetacil) em hospital – cenário que ocorre desde 2016. A penicilina é um antibiótico que é administrado como injeção e impede a progressão da sífilis, principalmente se ela for aplicada no primeiro ano após a infecção. Nesse contexto, o diagnóstico laboratorial desempenha papel fundamental no combate à sífilis, por permitir a confirmação do diagnóstico e o monitoramento da resposta ao tratamento A EUROIMMUN Brasil, empresa de origem alemã líder mundial em soluções para diagnósticos laboratoriais, disponibiliza, em território nacional, testes treponêmicos e não treponêmicos.  O teste de  imunofluorescência indireta, FTA-Abs, contém BIOCHIPS com esfregaços bacterianos de Treponema pallidum e é utilizado para a pesquisa de anticorpos humanos (IgG ou IgM) em amostras de plasma ou soro. O teste apresenta sensibilidade média de 87% e especificidade de 96%. O outro teste diagnóstico da EUROIMMUN Brasil utiliza o método ELISA que fornece um ensaio in vitro quantitativo ou semiquantitativo para anticorpos humanos da classe IgG ou IgM contra a doença em soro ou em plasma. Os poços da microplaca são revestidos com uma mistura de 4 antígenos de Treponema pallidum: p15, p17, p47 e TmpA.O kit ELISA possui sensibilidade e especificidade de 100%.

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