Na hora de investir, é comum o indivíduo não entender a descrição dos produtos financeiros. Além da rentabilidade, é preciso verificar com cautela outras informações importantes fornecidas pelas corretoras e bancos. “Compreender exatamente o significado dos diversos termos de cada aplicação financeira é o primeiro passo para o investidor iniciante perder o medo de sair da Poupança e começar uma jornada de sucesso na Renda Fixa”, afirma Ricardo Cid, fundador do site sobre educação financeira Bons Investimentos. Aplicação “pré-fixada” ou “pós-fixada”? Quando o investimento é pré-fixado, isso significa que a rentabilidade é conhecida no momento da aplicação financeira e não sofrerá alteração ao longo do tempo. Por exemplo: Se você investir R$ 10.000 numa LCI com taxa pré-fixada de 8,0% ao ano, ao final de um ano você terá um lucro de R$ 800. Por outro lado, nos produtos pós-fixados, o rendimento só é conhecido verdadeiramente no final da aplicação porque eles possuem a rentabilidade associada a algum indexador, como CDI, Taxa Selic ou IPCA (índice oficial da inflação no país). Por exemplo: se você investir R$ 10.000 numa LCI com taxa pós-fixada atrelada ao IPCA pelo período de 1 ano, é muito difícil você acertar qual será o seu lucro, pois o IPCA varia em cada mês e você só conhecerá o valor da sua rentabilidade no momento do resgate da LCI. Pode parecer mais fácil e seguro investir sempre em produtos pré-fixados. Porém, como a economia brasileira é muito dinâmica, pode acontecer da aplicação pré-fixada render menos do que a inflação do período. Já os produtos pós-fixados costumam ser mais seguros e render mais, pois acompanham as mudanças do país. Indexadores Como mencionado no item anterior, os investimentos pós-fixados são aqueles atrelados a algum indexador da economia. Os principais indexadores utilizados nos produtos de Renda Fixa são: IPCA: índice oficial de inflação do país Selic: taxa básica de juros da economia CDI: média dos juros usados nas operações entre bancos Geralmente, as aplicações atreladas ao IPCA possuem também uma parcela pré-fixada e por isso são chamadas de aplicações híbridas. Por exemplo: LCI com rentabilidade de “IPCA + 3,0% ao ano”. O investimento de Renda Fixa atrelado à Selic mais conhecido do mercado é o Tesouro Selic, que remunera seus investidores em 100% da variação da Taxa Selic no período em que o dinheiro estiver aplicado. Já o CDI é um indexador muito utilizado em LCI’s e CDB’s. Por exemplo: CDB com rentabilidade de 120% do CDI. Prazo Todos os investimentos em Renda Fixa possuem um prazo de resgate. Isto significa que a rentabilidade será obtida após o período acordado no momento da aplicação. Na maioria das aplicações não é possível sacar o dinheiro antes do prazo final, mas existem algumas opções onde o investidor possui liquidez diária, ou seja, é possível fazer o saque do dinheiro investido em qualquer dia útil. Entretanto, é importante você entender que geralmente as maiores rentabilidades são oferecidas para os investidores que aceitam deixar o seu dinheiro aplicado por períodos mais longo, como por exemplo 3 ou 5 anos. Porém, isto não quer dizer que investimentos com liquidez diária sejam ruins. Desse modo, na hora de investir, também é importante alinhar o prazo aos planos para o dinheiro. Se o investidor deseja, por exemplo, fazer uma viagem ou curso em até dois anos, ele deve procurar por produtos dentro desse tempo. Já se a ideia é poupar para a aposentadoria, os prazos mais longos trarão melhores resultados.
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Saiba o que levar em consideração na hora de investir em Renda Fixa
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Na hora de investir, é comum o indivíduo não entender a descrição dos produtos financeiros. Além da rentabilidade, é preciso verificar com cautela outras informações importantes fornecidas pelas corretoras e bancos. “Compreender exatamente o significado dos diversos termos de cada aplicação financeira é o primeiro passo para o investidor iniciante perder o medo de sair da Poupança e começar uma jornada de sucesso na Renda Fixa”, afirma Ricardo Cid, fundador do site sobre educação financeira Bons Investimentos. Aplicação “pré-fixada” ou “pós-fixada”? Quando o investimento é pré-fixado, isso significa que a rentabilidade é conhecida no momento da aplicação financeira e não sofrerá alteração ao longo do tempo. Por exemplo: Se você investir R$ 10.000 numa LCI com taxa pré-fixada de 8,0% ao ano, ao final de um ano você terá um lucro de R$ 800. Por outro lado, nos produtos pós-fixados, o rendimento só é conhecido verdadeiramente no final da aplicação porque eles possuem a rentabilidade associada a algum indexador, como CDI, Taxa Selic ou IPCA (índice oficial da inflação no país). Por exemplo: se você investir R$ 10.000 numa LCI com taxa pós-fixada atrelada ao IPCA pelo período de 1 ano, é muito difícil você acertar qual será o seu lucro, pois o IPCA varia em cada mês e você só conhecerá o valor da sua rentabilidade no momento do resgate da LCI. Pode parecer mais fácil e seguro investir sempre em produtos pré-fixados. Porém, como a economia brasileira é muito dinâmica, pode acontecer da aplicação pré-fixada render menos do que a inflação do período. Já os produtos pós-fixados costumam ser mais seguros e render mais, pois acompanham as mudanças do país. Indexadores Como mencionado no item anterior, os investimentos pós-fixados são aqueles atrelados a algum indexador da economia. Os principais indexadores utilizados nos produtos de Renda Fixa são: IPCA: índice oficial de inflação do país Selic: taxa básica de juros da economia CDI: média dos juros usados nas operações entre bancos Geralmente, as aplicações atreladas ao IPCA possuem também uma parcela pré-fixada e por isso são chamadas de aplicações híbridas. Por exemplo: LCI com rentabilidade de “IPCA + 3,0% ao ano”. O investimento de Renda Fixa atrelado à Selic mais conhecido do mercado é o Tesouro Selic, que remunera seus investidores em 100% da variação da Taxa Selic no período em que o dinheiro estiver aplicado. Já o CDI é um indexador muito utilizado em LCI’s e CDB’s. Por exemplo: CDB com rentabilidade de 120% do CDI. Prazo Todos os investimentos em Renda Fixa possuem um prazo de resgate. Isto significa que a rentabilidade será obtida após o período acordado no momento da aplicação. Na maioria das aplicações não é possível sacar o dinheiro antes do prazo final, mas existem algumas opções onde o investidor possui liquidez diária, ou seja, é possível fazer o saque do dinheiro investido em qualquer dia útil. Entretanto, é importante você entender que geralmente as maiores rentabilidades são oferecidas para os investidores que aceitam deixar o seu dinheiro aplicado por períodos mais longo, como por exemplo 3 ou 5 anos. Porém, isto não quer dizer que investimentos com liquidez diária sejam ruins. Desse modo, na hora de investir, também é importante alinhar o prazo aos planos para o dinheiro. Se o investidor deseja, por exemplo, fazer uma viagem ou curso em até dois anos, ele deve procurar por produtos dentro desse tempo. Já se a ideia é poupar para a aposentadoria, os prazos mais longos trarão melhores resultados.
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Saiba o que levar em consideração na hora de investir em Renda Fixa
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Na hora de investir, é comum o indivíduo não entender a descrição dos produtos financeiros. Além da rentabilidade, é preciso verificar com cautela outras informações importantes fornecidas pelas corretoras e bancos. “Compreender exatamente o significado dos diversos termos de cada aplicação financeira é o primeiro passo para o investidor iniciante perder o medo de sair da Poupança e começar uma jornada de sucesso na Renda Fixa”, afirma Ricardo Cid, fundador do site sobre educação financeira Bons Investimentos. Aplicação “pré-fixada” ou “pós-fixada”? Quando o investimento é pré-fixado, isso significa que a rentabilidade é conhecida no momento da aplicação financeira e não sofrerá alteração ao longo do tempo. Por exemplo: Se você investir R$ 10.000 numa LCI com taxa pré-fixada de 8,0% ao ano, ao final de um ano você terá um lucro de R$ 800. Por outro lado, nos produtos pós-fixados, o rendimento só é conhecido verdadeiramente no final da aplicação porque eles possuem a rentabilidade associada a algum indexador, como CDI, Taxa Selic ou IPCA (índice oficial da inflação no país). Por exemplo: se você investir R$ 10.000 numa LCI com taxa pós-fixada atrelada ao IPCA pelo período de 1 ano, é muito difícil você acertar qual será o seu lucro, pois o IPCA varia em cada mês e você só conhecerá o valor da sua rentabilidade no momento do resgate da LCI. Pode parecer mais fácil e seguro investir sempre em produtos pré-fixados. Porém, como a economia brasileira é muito dinâmica, pode acontecer da aplicação pré-fixada render menos do que a inflação do período. Já os produtos pós-fixados costumam ser mais seguros e render mais, pois acompanham as mudanças do país. Indexadores Como mencionado no item anterior, os investimentos pós-fixados são aqueles atrelados a algum indexador da economia. Os principais indexadores utilizados nos produtos de Renda Fixa são: IPCA: índice oficial de inflação do país Selic: taxa básica de juros da economia CDI: média dos juros usados nas operações entre bancos Geralmente, as aplicações atreladas ao IPCA possuem também uma parcela pré-fixada e por isso são chamadas de aplicações híbridas. Por exemplo: LCI com rentabilidade de “IPCA + 3,0% ao ano”. O investimento de Renda Fixa atrelado à Selic mais conhecido do mercado é o Tesouro Selic, que remunera seus investidores em 100% da variação da Taxa Selic no período em que o dinheiro estiver aplicado. Já o CDI é um indexador muito utilizado em LCI’s e CDB’s. Por exemplo: CDB com rentabilidade de 120% do CDI. Prazo Todos os investimentos em Renda Fixa possuem um prazo de resgate. Isto significa que a rentabilidade será obtida após o período acordado no momento da aplicação. Na maioria das aplicações não é possível sacar o dinheiro antes do prazo final, mas existem algumas opções onde o investidor possui liquidez diária, ou seja, é possível fazer o saque do dinheiro investido em qualquer dia útil. Entretanto, é importante você entender que geralmente as maiores rentabilidades são oferecidas para os investidores que aceitam deixar o seu dinheiro aplicado por períodos mais longo, como por exemplo 3 ou 5 anos. Porém, isto não quer dizer que investimentos com liquidez diária sejam ruins. Desse modo, na hora de investir, também é importante alinhar o prazo aos planos para o dinheiro. Se o investidor deseja, por exemplo, fazer uma viagem ou curso em até dois anos, ele deve procurar por produtos dentro desse tempo. Já se a ideia é poupar para a aposentadoria, os prazos mais longos trarão melhores resultados.
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